Empate amargurado

Em jogo marcado por protestos e furadas inusitadas, Dracena ‘entrega’ empate no fim do jogo.

O Santos jogou sem um membro importante nessa quarta feira, e, só empatou novamente pela Taça Libertadores da América. Dessa vez os poucos torcedores conseguiram gritar o tão esperado grito de gol, entalado desde 2008.

Primeiro jogo após a demissão de Adilson Batista, o Santos veio com um time que, no papel, era o DNA do clube. Neymar, Zé Love e Diogo fizeram o trio de ataque do peixe.

O time escalado pelo técnico interino Marcelo Martelotte veio com a seguinte formação: Rafael; Jonathan, Dracena, Durval e Léo; Possebon, Danilo e Elano; Neymar, Diogo e Zé Love. O time não rendeu o esperado. Muitos erros de passe, lançamentos longos à deriva e, um time nervoso.

Nos primeiros minutos o que se viu foi um time desorganizado, sem referencia de criação, com Elano como único armador sem ter com quem trabalhar a bola. Aos trancos e barrancos, com o passar do tempo, o time foi se acertando, e, chegando nos 30 minutos de jogo o Santos conseguiu por, ainda nos trancos e barrancos, a bola no pé e lançar pra frente uma mínima pressão de 15 minutos.

Para o segundo tempo, parece que as conversas no vestiário deram resultado. O Santos voltou melhor, com Diogo mais recuado pelo meio ajudando na criação. Por falar nele, muitos o criticam, mas, vale ressaltar que a jogada do Penalty saiu dos pés dele. Ao conseguir passar a bola depois de ‘chapelar’ um jogador do Cerro, deixou Zé Love cara a cara com o gol. O Goleiro do Cerro, em saída criminosa fez penalty e recebeu cartão amarelo, que, ficou muito barato.

Elano, o artilheiro do campeonato paulista converteu.

Após o gol, com alguns minutos de jogo passado, o técnico interino(ufa) Marcelo Martelotti tira o até então melhor jogador da partida, saí Rodrigo Possebon para a entrada de Adriano Pagode. Justiça seja feita, com a entrada de Pagode, Iturbe, a promessa argentina de 17 anos que aterrorizava a zaga do Santos foi anulado.

Um jogo que foi marcado por lances de furadas sinistras, que, eu particularmente não via no Santos desde 2009. Neymar, Zé Love e Jonathan protagonizaram 3 furadas dignas de “Bola Murcha”. E os fatos estranhos não paravam por aí. O Santos não tinha muitas opções de banco. Com a entrada de Adriano, restaram ao Martelotte apenas o lateral Alex Sandro, o meia Robson, o Volante Pará, o Zagueiro B. Aguiar, o Goleiro Aranha e o Atacante Keirrison.

O interino fez as outras duas substituições, tirou Diogo e colocou Alex Sandro improvisado de volante e tirou Zé Love para a entrada de Keirrison. Seria o espírito de pardal ainda por aqui?

Mas o pior ainda estava por vir, parece mentira, mas, no ultimo minuto dos acréscimos do segundo tempo o nosso grande capitão e zagueiro Edu Dracena comete penalty. Tragédia anunciada ou coincidência? O Zagueirão é, atualmente, o Zagueiro que mais comete penaltys na elite do Futebol Brasileiro.

Precisamos urgente de técnico

O time jogou hoje ofensivamente, mas, perdido. Precisamos de padrão de jogo.

Hoje, outro time brasileiro fez fiasco na libertadores. O Fluminense do até então técnico Muricy Ramalho não conseguiu ganhar ainda pela competição e soma 2 empates e uma derrota, que, podem contar para o ‘corte’ do técnico.

Mesmo com as declarações de Luis Álvaro pela preferência em Ney Franco, interesse em Bielsa e Abel Braga, colocaria mais este (Muricy Ramalho) na lista, e, caso fosse demitido, traria com unanimidade.

Apesar de ser ‘retranqueiro’, gostaria de ver o técnico aqui, a frente do glorioso. Pelo menos padrão de jogo ele daria ao time e, quem sabe, colocaria nos eixos. Seria uma aposta que eu pagaria o preço para tentar.

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Antes do jogo, os protestos pelo ingresso custando R$: 100,00 e a Vila Belmiro vazia descaracterizaram o clima de libertadores. O Peixe jogou sem seu décimo segundo e talvez mais importante jogador, a torcida.

Muitos fatos contribuíram para a presença dos pouco mais de 6 mil e 700 torcedores ao Templo Sagrado do Futebol: Chuva, ingresso caro e Emissora de TV transmitindo o jogo para a região, afastando o torcedor do estádio.

A Vila Belmiro já não é maios a mesma. Já faz alguns anos que, a pressão exercida por ela não é mais temida pelos adversários. Jogar na Vila um dia significou jogar dentro do Alçapão...hoje fica na memória de quem vivenciou. Setor Visa, cadeiras cativas, ingresso caro, tudo isso contribui para a perca do tão precioso décimo segundo jogador.

Parecemos um time que, não tem tradição de libertadores. É duro dizer isso, escrever isso, pensar isso, mas, é o que está parecendo, e, só vai continuar se a diretoria não tomar medidas urgentes.

Sou a favor da redução do valor do ingresso pra pelo menos a metade, para que, ainda assim, tentar impor o máximo de pressão hoje oferecido pela Vila.

O torcedor não é palhaço, diretoria, e não vai pagar R$: 100,00 pelo futebol imposto atualmente.

Assim como os jogadores precisam de apoio, a torcida precisa de viabilização para apoiar os jogadores. Acordem!

E pra você, torcedor, qual é a solução? O que precisamos fazer pra alavancar de vez nessa libertadores e partir, definitivamente rumo ao Tri? Comente no final do post!

Comunicado Doloroso

Venho através deste pequeno comunicado informar que, devido a uma perca de um ente muito querido no começo desta semana, fiquei impossibilitado de atualizar o blog.

O ente trata-se da minha querida avó e segunda mãe. Vitimada de infarto, faleceu nessa madrugada de Segunda feira.

Fui pego de surpresa com a notícia às 3 da madrugada. Tive que ir às pressas para a casa onde ela morava para ficar junto da minha família nesse momento de dor conjunta. Fico tranqüilo pois sei que agora, ela está num lugar melhor e parou de sofrer.

Descanse em paz minha querida e amada Vó, Orildes Galvan, eu te amo.

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2 comentários:

Sergio Brito disse...

èeeeeeeeeeeeeee amigo, rapadura é doce mas nao é mole não =/

Anônimo disse...

Fodaah isso ae, mas...

Seja qual for a sua sorte, de vencido ou vencedor... ♫

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